sábado, 22 de dezembro de 2007

Armênia

Deixei passar essa sem querer,


A Armênia, por Robert Guédiguian


Guédiguian - o sobrenome não nega. Robert Guédiguian, autor de filmes como A Cidade Está Tranqüila e Os Últimos Dias de Mitterrand, é um cineasta francês de origem armênia. Mas ele não era particularmente ligado em sua ascendência. Sabia que a força do povo armênio, após a diáspora, estava na sua cultura e até se divertia, ao participar de debates ao redor do mundo - Guédiguian sempre perguntava se havia armênios na sala. Nunca houve, no Brasil, na França, em qualquer país onde ele fosse (ou estivesse), uma platéia que não atendesse ao seu chamado. Sempre se levantavam mãos, em qualquer lugar. Em 2000, veio da Armênia o convite para que Guédiguian fosse mostrar seus filmes na terra de seus ancestrais. Ele foi - e a viagem o marcou tanto que ele voltou, repetidas vezes. Fez um filme - Armênia, que estréia hoje.

No original, chama-se Voyage en Arménie, Viagem na (ou à) Armênia. Com roteiro de sua atriz-fetiche, Ariane Ascaride, e dele, Guédiguian fez este filme sobre uma filha que parte em busca do pai. Ela é médica, o velho está morrendo e, como um último esforço, parte sozinho em busca de suas raízes. Ela o segue, a princípio relutante. O filme trata de família, de raízes. Trata de sentimentos e de morte. ''''Havia feito um filme que foi muito importante para mim. Os Últimos Dias de Mitterrand, com Michel Bouquet, sobre a fase final do presidente francês, trata desse homem poderoso que se prepara emocionalmente para morrer. Depois de filmar o grande homem, voltei aos meus personagens populares, figuras mais comuns. Mas a relação é a mesma - um homem busca suas raízes, preparando-se para a morte.''''

Robert Guédiguian agradece à sua atriz - ''''Ariane inspirou-se em sua vida, na relação que tinha com o pai. A personagem do filme é ela, apesar da profissão diferente. O pai é o dela, mas eu também me projeto neste pai, quando ele diz que resiste ao internacionalismo. Poderia citar Jean Jaurès (NR - homem político e pensador francês) - a resistência ao internacionalismo afirma nossa identidade no mundo global.'''' É como se Guédiguian estivesse citando o velho Leon Tolstoi, que dizia que o artista, falando sobre sua aldeia, conseguia falar para todo o mundo. Ele reage a uma crítica que você encontra na internet, se for pesquisar sobre a Armênia - alguns internautas reclamam da facilidade com que a personagem de Ariane aprende a falar em armênio ou então do fato de que seu pai, voltando à terra da qual estivera ausente durante décadas, seja tão facilmente reconhecido e assimilado. ''''Essa é uma típica crítica que os armênios da diáspora podem fazer, mas não os armênios que permaneceram na terra. Eu próprio era reconhecido na rua e sempre alguém vinha estabelecer laços de família. Na Armênia, essas coisas permanecem muito fortes. Não me pergunte como, mas eles sabem, lá longe, tudo o que está ocorrendo com os armênios da diáspora, espalhados pelo mundo.''''

Nos últimos anos, o massacre dos armênios pelos turcos e a diáspora têm inspirado autores importantes. O canadense Atom Egoyan fez Ararat e os irmãos italianos Paolo e Vittorio Taviani dirigiram A Casa das Cotovias, que foi, como o filme de Guédiguian, exibido na Mostra de Cinema de São Paulo. A que se deve esse interesse pelo assunto? ''''A identidade armênia é uma coisa muito forte. Foi por meio dela que os armênios conseguiram resistir, sobreviver e reconstruir-se como nação. Vou confessar uma coisa - nunca havia pensado em fazer um filme sobre isso. Foram os próprios armênios que me cobraram. Armênia terminou sendo uma obra de encomenda. E o povo armênio, que me encomendou esse filme, ficou muito satisfeito com ele.''''

Autor de filmes sociais e políticos, Guédiguian talvez surpreenda ao dizer que se interessa muito pelo cinema que dialoga com o grande público. Homem-Aranha, Superman, tudo ele vê (e acompanha). ''''Independentemente de minha orientação política, sou um espectador como os outros. E, como diretor, me interessa acompanhar o desenvolvimento da técnica.'''' Sua afinidade é com Ken Loach, mas ele também fala com carinho de Nanni Moretti, com quem conviveu no recente Festival de Turim. Ambos são diretores engajados. Ken Loach, velho esquerdista, é aquilo que a crítica de direita chama de ''''dinossauro'''', por sua intransigência em continuar falando de assuntos incômodos ou em criticar os aspectos mais controversos da globalização. ''''A direita tenta fazer crer que é moderna e a esquerda está superada, mas isso não corresponde à verdade. É incrível, mas, apesar das mudanças da últimas décadas, continuamos falando em termos de esquerda e direita. É falso pensar que tudo isso está superado.''''

Para Guédiguian, é importante dialogar com o público - ''''Não faria sentido fazer um filme político para atingir 50 mil espectadores, que, muito provavelmente, já fazem parte do público conscientizado. Ken Loach fez quase um milhão de espectadores (na França) com Ventos da Liberdade, seu maior sucesso de público. E ele não precisou fazer nenhuma concessão para tocar o coração das platéias.'''' A propósito de Armênia, Guédiguian comenta que o filme é crítico desse mundo que focaliza. ''''Está tudo na tela - o lado positivo como o negativo. De certa maneira, é um filme excessivo, ou exaustivo, mas o público armênio gostou de se ver, com todas as suas contradições. É como eu sempre digo - a verdade, por mais dolorosa que seja, é necessária. É algo bom de dizer, ou pelo qual lutar.''''

Armênia está estreando nos cinemas brasileiros e Guédiguian já tem novo filme pronto. Ele acaba de fazer Lady Jane, de novo com Ariane Ascaride. É um filme de gênero - um noir com tudo a que esse tipo de filme tem direito, incluindo crimes, perseguições. O cenário - Marselha, naturalmente, onde Guédiguian ambientou todos, ou quase todos, os seus filmes (com a possível exceção de Mitterrand). Marselha fornece a paisagem de Marius et Jeannette, A Cidade Está Tranqüila, Marie-Joe et Ses Deux Amours. Por que essa atração pelo Midi (o Sul da França)? ''''Porque é, ao mesmo tempo, solar e sombrio. O submundo de Marselha, cidade portuária, faz parte do imaginário dos espectadores. Há muita diversidade, étnica como cultural e social. É uma cidade muito rica para se trabalhar. Moro em Paris, mas, como fonte de inspiração, Marselha é insubstituível, para mim.''''

Fonte: Estadão

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Eliminatórias 2010

Ganhando a ida e a volta contra um timinho aí do grupo (não vou dizer qual) eu já fico satisfeito.

Sorteio das eliminatórias para a Copa-10 coloca Inglaterra e Croácia no mesmo grupo

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Apenas a primeira colocada de cada uma das nove chaves assegura presença na Copa sul-africana. As seleções que terminarem em segundo lugar ainda poderão disputar uma repescagem, que reunirá oito times --o pior vice-campeão estará eliminado.

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Grupo 5
Espanha
Turquia
Bélgica
Bósnia-Herzegovina
Armênia
Estônia

Fonte: FolhaOnline

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Música, cinema e genocídio

O rock que luta contra o genocídio

Conhecida âncora da BBC e correspondente de outras emissoras de tevê (como NBC), a americana Carla Garapedian tratou de assuntos delicados como a invasão russa na Chechênia e a tentativa de golpe na Guiné Equatorial, assuntos que retratou como documentarista. Mas nada lhe provocou tamanha emoção como a realização de Screamers, que foi exibida na 31.ª Mostra Internacional de Cinema de SP. Trata-se da turnê da banda System of a Down que, a partir de suas performances, busca conscientizar os fãs sobre o genocídio sofrido pelo povo armênio, em 1915, atribuído ao Império Otomano, que provocou pelo menos 600 mil mortes. Uma potente união entre música e história.

'''Não posso negar que minha herança armênia pesou na escolha do tema'''', comentou Carla ao Estado, durante sua passagem por São Paulo. ''''Foi a primeira vez que tratei de um fato histórico e, na verdade, não pensava em lidar com esse assunto que já havia sido bem documentado por outros diretores. Mas, quando conversei com o vocalista do System of a Down, Serj Tankian, que também é de origem armênia, percebi seu interesse em divulgar seu ponto de vista político.''''

Era a chave que faltava para iniciar o processo sobre um assunto delicado e ainda conturbado. A lembrança da tragédia ainda provoca mal estar na Turquia, cujo povo é acusado de, no início do século passado, ter causado tal matança. O escritor Orhan Pamuk, por exemplo, foi preso no ano passado por declarar a um jornal suíço que 1,5 milhão de armênios morreram na Turquia durante a 1ª Guerra Mundial. Alguns países, como a França, reconheceram oficialmente que se tratou de genocídio. Outros, como os Estados Unidos, ainda não tomaram tal decisão.

Para não se ater apenas à turnê da banda, que se apresentou na Europa e Estados Unidos durante o período de filmagem, Carla Garapedian baseou-se também no livro A Problem from Hell: America and the Age of Genocide (Um Problema do Inferno: América e a Era do Genocídio), da ganhadora do prêmio Pulitzer Samantha Power. Foi dali que a diretora tirou o título do documentário - ''''screamers'''', no entender de Samantha, são as pessoas que denunciam ações caracterizadas como genocidas.

''''Havia ainda outro motivo'''', comenta Carla. ''''Serj me contou que, quando a banda iniciou sua carreira, muita gente dizia que eles eram muito talentosos mas, se continuassem gritando daquele jeito, talvez não conseguissem ir muito longe.'''' A documentarista lembra que o vocalista agradeceu o conselho, mas manteve a atitude no palco. ''''Quando eu o estava entrevistando, Serj me disse que aquela era a atitude certa e que, em política, todos deveríamos ser screamers (gritadores).''''

Carla confessa não ser admiradora do estilo pesado das apresentações da banda, mas foi extremamente bem recebida pelos quatro integrantes. ''''Eram de uma gentileza única, buscando facilitar meu trabalho além de sempre se preocuparem com meu conforto.''''

Screamers comprova que a intenção da documentarista se realizou plenamente. Além de exibir cenas da época do genocídio, surpreende ao revelar o grau de entendimento político dos fãs da banda - entrevistas realizadas durante a entrada do público antes dos shows mostram jovens de 15 e 16 anos discutindo não apenas sobre o genocídio armênio como outros massacres acontecidos ao longo da História. ''''Fiquei impressionada com o poder de persuasão que a banda tem ao passar sua mensagem'''', conta ela.

O documentário mostra ainda como a morte dos armênios não foi um caso isolado, comprovando que genocídios são inerentes à história do homem. ''''Logo depois, durante a 2.ª Guerra Mundial, houve o Holocausto contra os judeus e, mais recentemente, os assassinatos em Ruanda'''', observa Carla. ''''Sempre dizemos ''''nunca mais'''' quando isso acontece, mas a história se repete. Assim, devemos gritar, sempre, contra isso.''''

Fonte: Estadão

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Armênia em Debate

Uma tragédia relembrada pelo cinema e suas vítimas
O genocídio armênio, a maior tragédia na história desse povo comprimido entre quatro países na junção da Europa e a Ásia – a chamada Eurásia – ainda não é fato de completo domínio público, exceto em momentos em que novos lances políticos relacionados vêm à baila. Essa foi a idéia geral que motivou os quatro participantes do debate ocorrido no início da noite de segunda-feira, dia 22, no lounge do Clube da Mostra. Participaram da conversa as diretoras Eileen Thalenberg e Carla Garapedian, realizadoras respectivamente dos documentários A Longa Volta para Casa e Screamers, a professora de Língua Armênia na USP Lusine Yeghiazarian e Leon Cakoff, diretor da Mostra, que mediou o encontro também como voz ativa pela ascendência armênia.

Em pauta, a abordagem direta ou indireta nesses e em outros filmes exibidos na 31ª Mostra do extermínio perpetrado pelos turcos – e não reconhecido oficialmente por eles – entre 1915 e 1923. Nesse período de declínio do Império Otomano, eles teriam dizimado entre 1 a 1,5 milhão de armênios, dependendo da estatística escolhida. O assunto também ganhou a adesão recente dos italianos Paolo e Vittorio Taviani (A Casa das Cotovias), dos armênios Don Askarian (Ararat – 14 Visões) e Maria Saakyan (O Farol) e do francês Robert Guédiguian (Armênia).

Cakoff deu início à discussão chamando a atenção para a escolha aparentemente singela e constante da música nos filmes armênios e especialmente naqueles ali representados, tornando-se nesses casos protagonista. A Longa Volta para Casa acompanha a cantora de ópera Isabel Bayrakdarian em sua primeira viagem à Armênia, terra de seus antepassados. Screamers focaliza a popular banda de rock System of a Down em seu papel atuante de fazer valer o reconhecimento oficial do genocídio. Carla Garapedian, armênia que cresceu nos Estados Unidos, trabalhou na BBC como correspondente de guerra e se dedica ao tema de direitos humanos e genocídios, justificou que escolheu a música para apontar como é a relação hoje do jovem armênio com o assunto. “Não quis abordar o genocídio e o êxodo de forma direta, porque isso é muito difícil e pessoal de cada um de nós”, disse, referindo-se ao seu povo.

Eileen Thalenberg, de ascendência judaica e sem laços de parentesco com a Armênia, conheceu o país e se apaixonou pela cultura em geral e especificamente pela música sacra, interesse que resultou no documentário. “Fiquei fascinada como um povo que passou por aquele trauma valoriza e faz questão de manter um alto grau de cultura; não há uma noite sem um concerto para se assistir; eu tive então que abraçar essa causa”, explicou. A professora Lusine Yeghiazarian confirmou essa vocação cultural do país onde nasceu e falou da importância de abrir canais para esclarecer as novas gerações do ocorrido. E contou uma passagem: “É muito difícil atrair jovens aqui interessados em aprender o armênio na universidade; mas foi só afixarmos um cartaz para a comunidade de São Paulo sobre o System of a Down e muitos apareceram”, lembrou. “Os jovens têm que ter o olhar deles sobre o genocídio.”

O tópico que gerou maior debate foi a recente aprovação no Congresso americano, por uma margem apertada de 27 votos a favor e 21 contra, do reconhecimento oficial do extermínio e suas implicações no jogo de interesses global. “Bush não quer essa aprovação com medo de contrariar o governo turco, pois precisa do país como aliado para invadir o Iraque; por sua vez, a Turquia pressiona e nega o apoio à invasão enquanto houver chance desse reconhecimento”, lembrou Cakoff. Carla complementou explicando que desde o final do massacre há uma política constante de negação por parte da Turquia e também de posições alternantes de países europeus. Essa atitude varia da neutralidade e do não comprometimento, casos da França e da Rússia – que tomou conta do país na época do comunismo –, à hipocrisia, a exemplo, segundo ela, da Inglaterra. Lusine pontua ainda que essa posição da Turquia terá que ser revista rapidamente: “O país quer entrar na Comunidade Européia e esta já declarou que para isso o governo turco terá que aceitar o reconhecimento”.

Outra força no mesmo sentido parte de intelectuais turcos que já se expressam a favor dessa aceitação, a exemplo do prêmio Nobel de literatura Orhan Pamuk. “Eles são favoráveis pela idéia de que, para se livrar desse fardo, é melhor aceitá-lo”, disse Carla. “O problema é que na Turquia há uma lei que proíbe comentar o genocídio, caso contrário pode se sofrer um processo”. Em alguns casos, como lembra a diretora, a perseguição vai mais longe. O jornalista turco Hrant Dink deu depoimento favorável ao reconhecimento do genocídio em Screamers e em janeiro deste ano foi assassinado.

Tanto as realizadoras quanto a professora fizeram questão de frisar que filmes, livros ou qualquer outra forma de representação da tragédia armênia não devem ser considerados apenas nesse âmbito. “Eu não faço filmes políticos e sim sociais, para mostrar que pela arte, por exemplo, pode-se mudar muita coisa; vocês têm aqui o exemplo do trabalho do bailarino Ivaldo Bertazzo, com quem colaborei”, apontou Eileen. Carla citou a exibição de seu filme em Hamburgo, na Alemanha, para lembrar que os jovens presentes nunca tinham ouvido falar do extermínio armênio: “Isso porque a corte de Berlim foi a primeira a julgar, em 1933, os criminosos da guerra, que começou quando minorias da região como os armênios passaram a reivindicar mais liberdade; alguns poucos foram condenados e nada mudou muito desde então”. Lusine finaliza: “Um genocídio é uma tragédia da humanidade, e não só de um povo, como no caso armênio; temos que condenar essa prática para que ela não se perpetue”.

Fonte: Site da Mostra Internacional de Cinema

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Forte Aliado

Comissão legislativa dos EUA aprova texto sobre genocídio armênio

Um comitê da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira uma resolução qualificando como genocídio a matança de armênios por turcos otomanos durante a Primeira Guerra Mundial, contrariando advertência do presidente americano George W. Bush.

O Comitê de Relações Exteriores aprovou a moção por 27 votos a 21, no que é o primeiro passo para que a proposta seja submetida a votação no plenário da Câmara dos Representantes.

A Casa Branca manifestou desapontamento com o resultado da votação.

Anteriormente Bush havia dito que a medida poderia prejudicar bastante as relações dos Estados Unidos com a Turquia, qualificando o país como um aliado-chave na "guerra contra o terror".

O presidente da Turquia, Abdullah Gul, reagiu rapidamente ao resultado, dizendo que a medida é "inaceitável".

Quando a França aprovou resolução semelhante no ano passado, a Turquia cortou ligações militares com o país.

Bases militares turcas são cruciais para as operações americanas no Iraque e no Afeganistão.

A Turquia nega que turcos otomanos tenham massacrado sistematicamente 1,5 milhão de armênios entre 1915 e o fim da guerra, em 1918.

Segundo as autoridades turcas, os dados são exagerados e são relativos não a genocídio, mas a um conflito interno em que também morreram muitos turcos.

Fonte: BBCBrasil
Outros:
Turquia condena voto...(BBCBrasil)
Parlamentares dos EUA aprovam...(Estadão)
Comissão legislativa dos EUA aprova...(FolhaOnline)

Os votos(valeu Sarkis e Heitor)
Segue a relação dos parlamentares que votaram contra e a favor da Resolução 106:

A favor(27):
Gary Ackerman (D-NY), Howard Berman (D-CA), Gus Bilirakis (R-FL), Steve Chabot (R-OH), Jim Costa (D-CA), Joseph Crowley (D-NY), William Delahunt (D-MA), Eliot Engel (D-NY), Eni F. H. Faleomavaega (D-SM*), Elton Gallegly (R-CA), Gabrielle Giffords (D-AZ), Gene Green (D-TX), Sheila Jackson Lee (D-TX), Ron Klein (D-FL), Tom Lantos (D-CA), Donald Manzullo (R-IL), Michael McCaul (R-TX), Donald Payne (D-NJ), Dana Rohrabacher (R-CA), Edward Royce (R-CA), Linda Sanchez (D-CA), Brad Sherman (D-CA), Albio Sires (D-NJ), Christopher Smith (R-NJ), Diane Watson (D-CA), Lynn Woolsey (D-CA), e David Wu (D-OR)

Contra(21):
Gresham Barrett (R-SC), Roy Blunt (R-MO), John Boozman (R-AR), Dan Burton (R-IN), Russ Carnahan (D-MO), Jeff Flake (R-AZ), Jeff Fortenberry (R-NE), Luis Fortuno (R-PR), Ruben Hinojosa (D-TX), Bob Inglis (R-SC), Connie Mack (R-FL), Gregory Meeks (D-NY), Brad Miller (D-NC), Mike Pence (R-IN), Ted Poe (R-TX), Illeana Ros-Lehtinen (R-FL), David Scott (D-GA), Adam Smith (D-WA), Thomas Tancredo (R-CO), John Tanner (D-TN), e Robert Wexler (D-FL).

Abstenções(2):
Ron Paul (R-TX) e Joe Wilson (R-SC)

domingo, 30 de setembro de 2007

Turismo em Crescimento

Número de turistas na Armênia aumenta 36,3% entre Janeiro e Junho de 2007

Um aumento de 36,3% no número de turistas que visitaram a Armênia foi registrado entre Janeiro e Junho de 2007 comparando com o mesmo período do ano passado. A RA Statistical Service informa que um total de 181.200 turistas visitaram a Armênia neste periodo contra 132.900 no mesmo período do ano passado.
A maioria dos turistas, 158.100 ou 87%, ficou com os parentes, amigos ou alugaram quartos. Durante esse período, estes aumentaram 57%. Somente 23.100 ou 13% dos turistas ficaram em hotéis.
38 hotéis na Armênia oferecem serviços para turistas estrangeiros.
De acordo com as estatísticas, um total de 172.300 residentes Armênios fizeram tours no exterior durante Janeiro e Junho de 2007- crescimento de 37,8% em relação ao mesmo período do ano passado - e somente 4.800 deles usaram serviços de agências de viagem.

Fonte(em inglês): ARKA

sábado, 22 de setembro de 2007

Verdesomos

Finlândia é o país mais "verde" do mundo; Brasil é o 40º

Finlândia, Islândia e Noruega lideram a lista dos países mais "verdes" do planeta. Eles dominam o ranking pela preocupação que têm com seu ambiente e pelo bem-estar de sua população, segundo uma classificação realizada com 141 nações e publicada nesta quinta-feira pela revista "Reader's Digest".
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Países

1. Finlândia
2. Islândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Áustria
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40. Brasil
41. Panama
42. Armenia
...
70. Turquia
...

Cidades
1. Estocolmo, Suécia
...
54. Curitiba, Brasil
...
62. São Paulo, Brasil

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Morre o técnico da seleção Armênia

Eu ainda acho que foi olho gordo Português

Técnico da Armênia morre vítima de câncer

Erevan (Armênia) - O treinador da Armênia, Ian Porterfield, morreu nessa terça-feira. O escocês de 61 anos, que foi jogador do Sunderland, estava internado, mas não resistiu a um câncer de cólon.
Sua última partida no banco de reservas foi no empate por 1 a 1 com Portugal, no dia 22 de agosto. O jogo era válido pelas Eliminatórias da Eurocopa 2008. Na ocasião, o técnico já lutava contra a doença.

Porterfield também comandou Zimbabue, Zâmbia, Trindade e Tobago e Omã. Entre 1991 e 93, ele chegou a treinar o Chelsea. O comandante deixou a Armênia na sexta poisção do grupo A, com oito pontos ganhos.

Fonte: GazetaEsportiva

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Reunião

Em busca de integração, UE inicia conferência com países vizinhos
Ocorreu nesta segunda-feira, em Bruxelas (Bélgica), a primeira conferência entre os países da UE (União Européia) e os Estados que fazem parte da PEV (Política Européia de Vizinhança), com o objetivo de estreitar seus laços econômicos e políticos com os países com os quais faz fronteira.

Na conferência, os membros da UE se reuniram com os países que integram a PEV: Argélia, Armênia, Azerbaijão, Egito, Geórgia, Israel, Jordânia, Líbano, Moldávia, Marrocos, Autoridade Nacional Palestina, Tunísia e Ucrânia. Líbia, Síria e Belarus também participaram do encontro na condição de observadores.

A PEV foi desenvolvida no contexto da ampliação da UE em 2004, com o objetivo de evitar o surgimento de novas linhas divisórias entre o bloco e seus vizinhos, além de querer consolidar a estabilidade, a segurança e o bem-estar.

Quanto à integração econômica destes países, a comissária de Relações Exteriores européia, Benita Ferrero-Waldner, admitiu não esperar que isso aconteça "da noite para o dia".

"Fixar as bases para processos de livre comércio em uma área deste porte pede uma grande quantidade de reformas e decisões difíceis. Precisamos estar seguros de que qualquer produto importado por nós cumprirá todos os critérios fitossanitários e de qualidade", explicou Ferrero-Waldner.

Por sua vez, o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, quis dar um enfoque mais político à estratégia de vizinhança.

Durante seu discurso na conferência, ele defendeu a intensificação dos compromissos políticos, financeiros e institucionais, assim como a realização de encontros bienais com os treze países vizinhos.

A próxima edição da conferência da PEV terá como sede a Geórgia. O terceiro encontro está previsto para ocorrer na Espanha.

O objetivo da conferência foi "escutar e trocar opiniões com os vizinhos da UE" sobre matérias de interesse mútuo, como a mobilidade, as barreiras comerciais, a energia e a mudança climática.

Ferrero-Waldner propôs o aprofundamento das chamadas "parcerias para a mobilidade", com a intenção de dar responsabilidade a todos os países na luta contra a imigração ilegal, levando em consideração os interesses dos que buscam trabalho e dos potenciais empregadores.

Fonte: FolhaOnline

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Não é mole não!

Com gol de Cristiano Ronaldo, Portugal empata pelas eliminatórias da Euro

A seleção de Portugal, comandada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, ficou no empate em 1 a 1 com a Armênia, nesta quarta-feira, fora de casa, em jogo do Grupo A das eliminatórias para a Eurocopa-2008, cuja fase final será disputada na Áustria e na Suíça.

Os gols da partida foram marcados na etapa inicial. Arzumanyan colocou a Armênia em vantagem aos 12min, mas Cristiano Ronaldo, meia-atacante do Manchester United, empatou aos 37min.

Fonte: FolhaOnline

Vídeo com os melhores momentos:

O time armênio está de vermelho

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Tocha solidária

Atriz americana Mia Farrow acende em Ruanda tocha por Darfur

A atriz americana Mia Farrow, 62, acendeu na quarta-feira (15) a tocha de uma campanha em defesa de Darfur, a região do oeste do Sudão em guerra civil. A adesão de artistas como George Cloney, Matt Damon e Brad Pitt servem para ajudar a pressionar a China, acusada de ser complacente com o regime de exploração sudanês.

A campanha, batizada de "Um Sonho para Darfur" começou no dia 9 de agosto no Chade com uma apelo à China para usar a relação privilegiada da qual desfruta com o regime de Cartum para influenciar o final da guerra civil que atinge Darfur desde 2003.

A China, que em 2008 acolherá em Pequim os Jogos Olímpicos, é acusada de tentar preservar a qualquer custo seus interesses em petróleo no Sudão, já que importa 60% da produção do país africano.

A tocha acesa percorrerá nos próximos quatro meses algumas cidades onde também foram registradas matanças como a armênia Erevan, Sarajevo, Berlim e a cambojana Phnom Penh.

Fonte: UOL

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

E que venham os portugas!

Scolari convoca seleção portuguesa para jogo contra a Armênia

O técnico da seleção portuguesa, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, convocou nesta terça-feira a equipe que disputará a partida contra a Armênia, no dia 22 de agosto, em Ierevan, pelas eliminatórias da Eurocopa-2008. O jogo é válido pelo Grupo A.

A novidade da lista de 20 jogadores ficou por conta da presença do volante Miguel Veloso, do Sporting da cidade de Lisboa, que pode estrear pela seleção principal.

Também estão na lista o meio-campista Deco, do Barcelona (Espanha), e o meia-atacante Cristiano Ronaldo, do Manchester United (Inglaterra).

Fonte: UOL

sábado, 11 de agosto de 2007

Pamuk

Justiça turca arquiva processo contra o escritor Orhan Pamuk

O processo contra o romancista turco Orhan Pamuk por "difamar a identidade turca" foi definitivamente arquivado pelo Tribunal Supremo da Turquia, informou hoje o jornal "Hürriyet".
O Prêmio Nobel de Literatura de 2006 foi acusado pelo Tribunal Penal do distrito de Sisli (Istambul) de "difamar a identidade turca", segundo o artigo 301 do Código Penal.
O motivo da ação judicial foi uma declaração uma revista suíça.
"Um milhão de armênios e 30 mil curdos foram assassinados neste país e ninguém se preocupa em falar disso", afirmou Pamuk.
A perseguição judicial a Pamuk, assim como a outros escritores e intelectuais turcos, despertou críticas internacionais. A União Européia chamou a atenção da Turquia para a necessidade de modificar o polêmico artigo.

Fonte: Último Segundo

Vandalismo

Não querendo entrar na interminável discussão do que leva ao vandalismo, mas eu acho que nessa história não existem inocentes.

Memória destruída

Milhares de pessoas circulam diariamente pelas ruas do Centro de Rio Preto. Estariam cegas em seus cotidianos atribulados ou sem referências para um olhar mais atento à história da cidade?
No momento em que Rio Preto se mobiliza para eleger as Sete Maravilhas é oportuno discutir seu passado.
No afã de crescer, edifícios emblemáticos foram postos ao chão para a construção de outros considerados mais modernos.
Monumentos desapareceram ou foram alvo de puro vandalismo.
Maravilhas destruídas. Ruínas de uma história.
A geração atual e as futuras terão pouco para ver dos monumentos doados para Rio Preto na comemoração do cinqüentenário de emancipação da cidade, em 19 de julho de 1944.
Do busto em bronze de Duque de Caxias – doado pelos armênios – ficou apenas a armação e a placa.
Em 1944, ele ganhou local de destaque na praça Rui Barbosa, em frente ao hotel Itamarati, antigo edifício Caramuru.
Na década de 1970, foi transportado para as margens da Represa (a uma quadra do Palácio das Águas) para então desaparecer por completo. Os pedestal vazio ainda se encontra no local.
Até a década de 1990, quem passava pelo cruzamento das ruas Tiradentes com Voluntários de São Paulo, via na esquina uma obra em mosaico do artista plástico surrealista Antônio Vargas, presente de um filho a Rio Preto.
“Inexplicavelmente a obra amanheceu no chão”, diz o historiador Agostinho Brandi, sem entrar em detalhes. O painel foi destruído durante a madrugada.
Da obra não restou quase nada, apenas uma fotocópia que fica no Arquivo Público Municipal.
A estátua de Rui Barbosa, instalada na praça de mesmo nome, também data do cinqüentenário de Rio Preto.
Continua lá, mas o óculos foi quebrado.
Não dá para arriscar quem teria maculado o patrimônio histórico da cidade e nem a razão para até hoje permanecer sem reparos.
O vandalismo também vitimou o globo terrestre instalado na praça Cívica.
A placa que explica em homenagem a quem ou a que ele foi erguido está cortada. Restou apenas “Monumento à”. A obra foi doada a Rio Preto pelo Conselho de Pastores e a homenagem é feita à bíblia.
Os passos podem ser apressados, mas é preciso olhar para o passado para prognosticar o futuro.

Fonte: Bom Dia S. J. Rio Preto

Indenização ao Genocídio

Descendentes do genocídio armênio recebem indenizações

A AXA efetuou um acordo no valor de 12,7 milhões de euros a favor dos herdeiros de possuidores de apólices de seguro das filiais desta companhia que, na altura, exerciam uma atividade no Império Otomano.

A AXA difundiu a lista das sete mil vítimas cujos herdeiros podem pedir o pagamento de uma pensão.
Os candidatos devem apresentar documentos que comprovem a sua ligação às vítimas, precisou o gabinete de advogados que se encarregou da queixa.
Barseg Gardalian, um advogado deste gabinete americano, referiu em conferência de imprensa que as candidaturas estão a ser aceites desde 1 de Abril e que poderão ser entregues até 1 de Outubro.
Os massacres arménios em 1915-17 sob o Império Otomano são considerados por muitos historiados e pelo Parlamento Europeu como genocídio, uma denominação que é totalmente rejeitada por Ancara.
Segundo os Arménios, os massacres e as deportações fizeram mais de 1,5 milhões de mortos. A Turquia reduz para um número entre 250 mil a 500 mil mortos.
A companhia de seguros americana New York Life começou em Janeiro a entregar pensões aos herdeiros dos seus segurados arménios, que viveram no Império Otomano em 1915, e terá pago uma soma total de 15 milhões de euros, segundo a Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, encarregue dos pagamentos.
Queixas similares, em nome colectivo, que pediam a restituição de depósitos que teriam sido confiscados pelo Império Otomano e transferidos para a Europa, foram apresentadas contra grandes bancos ocidentais, entre os quais o Deutsche Bank e o Dresdner Bank.

Fonte: Sol

Quem estiver interessado na lista, é só dar uma olhada no site: http://www.armenianinsurancesettlement.com/
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