domingo, 29 de julho de 2007

Mudança de Template

Hoje, enquanto procurava mais sites e blogs com informações da Armênia, descobri o Armenians Around the World.
Não, não foi plágio e não não foi uma enorme coincidência. Ambos os blogs usam templates(formato do blog) pré definidos do Blogger. No meu caso, por pura preguiça mesmo.
Esse outro blog serviria de incentivo pra eu criar um template novo pro blog, não fosse o detalhe de que o Armenians Around the World não é atualizado desde 2004 e que o último comentário é de 4/9/06.
Portanto a atualização do template fica pra um pouco mais tarde.

sábado, 28 de julho de 2007

Entenda o genocídio

Um texto resumindo a polêmica da BBC.
Eu achei que a palavra "suposto" foi usada vezes demais, mas eles tentaram ser imparciais na discussão.

Entenda a polêmica sobre o suposto genocídio armênio

A polêmica sobre as mortes já dura décadas
Comunidades armênias em várias partes do mundo lutam há décadas para que o suposto massacre de seu povo pelos turcos otomanos entre 1915 e 1917 seja reconhecido como o primeiro genocídio do século 20.

A BBC explica o que teria acontecido na época e o porquê da controvérsia envolvendo diversos países no tocante ao tema.

Por que a Armênia acusa os turcos otomanos de genocídio?

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano - que enfrentava a Tríplice Entente, formada por Grã-Bretanha, Rússia e França - convocou todos os seus homens para lutar. O recrutamento não foi bem recebido por muitas das minorias étnicas e religiosas do Império. Os armênios eram um dos grupos que se rebelaram contra a guerra e a opressão de Istambul.

A resposta teria vindo em abril de 1915, quando o governo turco otomano reuniu cerca de 250 líderes da comunidade armênia no Império. Alguns deles teriam sido deportados, outros, executados. Nos dois anos seguintes, aproximadamente 1,5 milhão de armênios teriam sido mortos pelos turcos.

Até hoje, muitos armênios acreditam que foi o massacre de seu povo que abriu caminho para o Holocausto. "Afinal, quem se lembra do aniquilamento de armênios?", teria dito Hitler.

O que diz a Turquia a respeito do episódio?

Para a Turquia, as mortes foram o resultado de uma guerra civil, agravada pela fome e doença, durante o colapso do Império, que teria deixado vítimas de todos os lados. Além disso, o governo turco contesta os números armênios, alegando que eles são exagerados.

O que aconteceu com o povo armênio depois do chamado genocídio?

O povo armênio se espalhou pelo mundo logo após o genocídio, num movimento que continuou durante as décadas seguintes. Não há números exatos sobre os armênios da diáspora, mas estima-se que as maiores comunidades fiquem na Rússia, com mais de 2,2 milhões, e Estados Unidos, com 1,2 milhão. Também há grandes comunidades na Geórgia, França e Irã, entre outros. No Brasil, o número de armênios ficaria entre 60 a 70 mil.

Logo após o fim da Primeira Guerra Mundial, foi proclamada a República Independente da Armênia, que durou apenas até o início dos anos 20, quando o país foi incorporado à União Soviética. Em 1991, a Armênia reconquistou sua independência e embarcou num programa de reformas econômicas que trouxeram alguma estabilidade e crescimento ao país, que ainda tem altos índices de pobreza e desemprego.

Até hoje, mais de noventa anos depois do suposto genocídio, Armênia e Turquia não mantêm relações diplomáticas. A fronteira comum entre os dois países permanece fechada.

Como a polêmica em torno desta questão afeta as chances de a Turquia se unir à União Européia?

Apesar do apelo de diversos países para que a Turquia reconheça o suposto genocídio de armênios, especialistas afirmam que essa não é uma pré-condição para a entrada no bloco. No entanto, a possível aprovação de uma lei pelo governo francês considerando crime negar o genocídio poderia criar tensões diplomáticas sérias com a Turquia.

Quais são os interesses da França na controvérsia sobre o genocídio armênio?

A comunidade armênia na França tem entre 300 e 400 mil pessoas e os críticos dizem que a aprovação da lei que torna crime negar o genocídio é uma manobra eleitoreira da oposição ao governo do presidente Chirac, com vistas à eleição presidencial do ano que vem. Os descendentes de armênios no país defendem a medida e consideram que a lei finalmente faria justiça à memória das vítimas do massacre.

Fonte: BBC

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Em clima de esportes

Esportistas armênios participarão do Festival Olímpico Jovem da Europa

18 esportistas armênios vão participar do Festival Olímpico Jovem da Europa entre 21 e 28 de Julho em Belgrado(capital da Servia). As competições serão divididas em 7 modalidades: ginástica artística, atlética, natação, tênis, ciclismo, tênis de mesa e judô. A equipe de judô inclui 6 atletas. As outra equipes consistem de 2 atletas cada.

Fonte: AZG

terça-feira, 17 de julho de 2007

Movimento nos EUA

Entendam chamado como uma espécie de abaixo-assinado. Pelo menos é o que eu entendi. Preciso de um tradutor =(

ANCA lança campanha para apoiar a resolução do Genocídio Armênio

No dia 23 de julho o Comite Nacional Armênio da América(ANCA) lança uma segunda campanha nacional denominada "Chamado por justiça", que visa apoio à resolução do Genocídio Armênio, H. Res. 106.
Durante a primeira campanha mais de 12.000 pessoas visitaram o site da ANCA e mais de 2.000 assinaram o chamado endereçado ao congresso. Essa ação é a continuação de outra campanha - "Clique por Justiça", iniciada em Abril.

Fonte: AZG: http://www.azg.am/?lang=EN&num=2007071802

Site da ANCA: www.anca.org
Infelizmente não dá pra participar, já que precisa ter um endereço nos EUA

quinta-feira, 12 de julho de 2007

CCSP - Armênia - 15 anos de independência

Hoje visitei a exposição Armênia - 15 anos de independência no Centro Cultural São Paulo, ao lado da estação Vergueiro.
A exposição, que termina dia 29 desse mês, conta com fotos do fotógrafo Manuk Poladian que retrata o dia do aniversário de independência,e igrejas e monumentos de Erevan e cidades do interior.
Seguem algumas fotos que tirei na exposição:


eu votaria com certeza para as 7 novas maravilhas do mundo, bem melhor que Cristo Redentor:


como diz o próprio Manuk, Monte Ararat em território alheio:






desfile de biquine na Armênia =D:

e a minha favorita:



Manuk Poladian
Vive e trabalha em São Paulo, cidade onde nasceu em 1938. Filho do fotógrafo e cineasta Artur Poladian, participou desde a infância das atividades do estúdio e laboratório da família. Foi associado do Fotoclube Bandeirantes. Na década de 1960, abriu seu próprio estúdio na Mooca, época em que acompanhou os principais intérpretes da Bossa Nova. Paralelamente, trabalhou em diversas emissoras de TV como diretor de imagens. É sócio-fundador da Sociedade dos Profissionais de Eventos Sociais - SPES, e é associado à Professional Photographers of América - PPA, e Wedding & Portrait Photographers International - WPPI, nos EUA. Venceu diversos concursos, entre eles Prato de Ouro, na Bélgica e Kiwanis Mouson, no Salão Internacional da Coréia. Recebeu os prêmios New Orleans Professional Photographers of América - PPA, nos EUA (1989) e WPPI, (1996). Participou de diversas exposições individuais e coletivas no MAM, MIS, Casa Fuji, entre outros.

Armênia - 15 anos de independência
Quando: de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 20h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h, até 29 de julho
Onde: CCSP (r. Vergueiro, 1.000, Liberdade, tel. 0/xx/11 3383-3402)
Quanto: grátis

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Armênia no Espaço

Não por nada, mas eu preferia que mandassem a turquia pro espaço...

Voluntários brasileiros querem participar de simulação de vôo a Marte

Voluntários de Brasil, Argentina, Colômbia, México e de outros 24 países querem participar de uma experiência russa para simular uma viagem espacial a Marte, disseram hoje responsáveis pelo teste.

"Voluntários de 28 países apresentaram solicitações e 200 dos candidatos se enquadram nos critérios de seleção, entre eles 19 mulheres", disse um porta-voz do Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Academia de Ciências da Rússia, que fará a experiência.

A maior parte dos voluntários é formada por russos, e entre os candidatos há cidadãos de Ucrânia, Belarus, Armênia, Bulgária, Lituânia, Estônia, Grécia, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Irã e outros países, informou o porta-voz à agência "Interfax".

O representante acrescentou que a simulação "Marte-500", que durará 520 dias, será realizada nas instalações do instituto entre 2008 e 2009, mas em novembro deste ano começarão os testes prévios com a participação de funcionários da instituição.

O objetivo do "Marte-500" é simular a viagem de uma expedição de astronautas ao Planeta Vermelho, meta já estabelecida nos programas espaciais de Estados Unidos, Rússia, China e dos países-membros da Agência Espacial Européia (ESA).

A experiência russa se desenvolverá em cinco módulos de 550 metros quadrados de superfície, com configuração, instrumentos e equipamentos que poderiam existir nas futuras naves espaciais.

Durante a experiência, seis voluntários, enclausurados nos módulos, farão trabalhos de rotina próprios das viagens espaciais.

Dos candidatos, quatro serão selecionados pelo instituto russo e outros dois pela ESA, que ajuda a organizar a simulação.

O roteiro da experiência indica que cada um dos voluntários deve desempenhar funções de comandante, engenheiro de bordo, médico e três cientistas, composição que a primeira expedição a Marte certamente terá.

A previsão dos especialistas russos para um vôo ao planeta é de entre 2030 e 2040.

Folha Online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u311058.shtml