sábado, 26 de maio de 2007

Curiosidade não tão boa

Pirataria de software no Brasil dá prejuízo superior a US$ 1 bi

SÃO PAULO - A pirataria de softwares no Brasil subiu de US$ 766 milhões, em 2005, para US$ 1,14 bilhão, em 2006, embora a taxa de pirataria tenha recuado de 64% para 60% no mesmo período.

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Campeões

Os campeões de pirataria, segundo o estudo, são Europa Central e Oriental (68%), América Latina (66%) e Oriente Médio e África (60%). A Armênia é o país com maior taxa de pirataria (95%). Na América Latina, o recorde é da Venezuela (86%).

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Estadão: http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/noticias/2007/mai/15/205.htm

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Diáspora Armênia

Conferência Científica Internacional sobre problemas da Diáspora Armênia a ser feita em Yerevan em julho 19-20

A conferência científica internacional "Comunidades Armênias na modernidade: sobrevivência, adaptação e perspectivas" será feita em Yerevan dias 19-20 de Julho.
A fundação científico-educacional de "Noravank" disse que o desenvolvimento de tecnologias de informação e de comunicação, a transparência das beiras e os fluxos da migração aumentaram significativamente as perdas de originalidade nacional, cultura e tradição.
"Estes processos devem ser tratados como um desafio a todos os armênios. Estes desenvolvimentos novos às vezes fazem os mecanismos tradicionais de manter a originalidade nacional disputada e dão o nascimento a novos métodos de preservar os armênios. A necessidade de elaborar mecanismos da cooperação Armênia-Diáspora está tornando-se mais atual, levando-se em conta que a última conferência científica sobre esta edição foi conduzida em 1987" diz a fundação.
O objetivo da conferência é apresentar a situação em diversas comunidades armênias, realizar os processos, completar propostas realistas em melhorar a eficácia das atividades nas comunidades e elaborar mecanismos e fortificar as ligações com a Rússia.

ARKA(em inglês): http://www.arka.am/en/archive/n05/n2305/230505.html

terça-feira, 22 de maio de 2007

Imigração na TV

Assim que eu descobrir a data do programa da Armênia eu posto aqui.

'Chegados', do Futura, vai contar histórias dos imigrantes que formaram o Brasil

Exatas 72 etnias estrangeiras ajudaram a compor o povo brasileiro, segundo pesquisa de Paula Cosenza e Tuca Paoli, diretoras de “Chegados”. Por isso, não foi nada fácil selecionar as 13 que seriam enfocadas na série sobre imigração que estréia no próximo sábado, às 19h, no Futura, e tem produção da Bossa Nova Films.

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Cada episódio será dedicado a uma nacionalidade, e embalado por canções típicas do Brasil e do país retratado. Esta primeira temporada trará programas dedicados a Japão, Itália, Rússia, Espanha, Armênia, Hungria, Alemanha, Portugal, Líbano, China, Moçambique, França e Chile. “Chegados” combina imagens de arquivo, fotos de família, vinhetas explicativas elaboradas com a consultoria de uma historiadora e depoimentos de anônimos e famosos cujas famílias optaram por recomeçar a vida no Brasil.

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- Stepan Nercessian, ator
“Meu pai ficou órfão durante o genocídio do povo armênio, entre 1915 e 1917. Foi separado no orfanato do único irmão que sobreviveu e, só muito depois, soube que ele estava em Fortaleza. Decidiu ir para lá também. Já havia uma colônia aqui; o país virou referência para os armênios, e meu pai sabia que seria bem recebido. Ele se casou com uma cearense, teve cinco filhos, foi mascate e garimpeiro em Cristalina. Em menos de um ano, deixou de ser gringo.”

O Globo: http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2007/05/18/295814527.asp

domingo, 20 de maio de 2007

GreenNoé

Será que alguém avisou para eles de quem é o Ararat?


Greenpeace reconstrói Arca de Noé para protestar contra aquecimento


Segundo ONG, mundo está à beira de um novo dilúvio devido ao aumento da temperatura global


BERLIM - A organização ambientalista Greenpeace começou a construir uma réplica da Arca de Noé no monte Ararat para alertar os líderes dos principais países do mundo para o risco de uma catástrofe mundial devido à mudança climática, aproveitando a próxima cúpula do G8.

Um porta-voz da organização, com sede no porto alemão de Hamburgo, anunciou nesta quarta-feira que ativistas do Greenpeace iniciaram a construção de uma embarcação de madeira de 10 metros de comprimento por quatro de largura e quatro de altura a 2.500 metros de altitude na montanha, situada na fronteira entre Turquia, Armênia e Azerbaijão.

"Estamos à beira de um segundo dilúvio universal. Mas ainda não é tarde demais. Se todas os países da Terra, com os países industrializados à frente, iniciarem uma mudança em favor do meio ambiente, poderemos evitar a catástrofe", afirmou Andree Böhling, especialista em energia do Greenpeace.

Böhling acrescentou que "os políticos devem assumir sua responsabilidade e não podem continuar vendo a ameaça de o mundo ser submerso em marés, tempestades e inundações, enquanto milhares de pessoas perdem seus lares, plantas e animais são extintos e as doenças e as secas se espalham".

Após mencionar o recente relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) sobre os graves riscos contidos na mudança climática, o porta-voz do Greenpeace disse que as nações mais industrializadas devem comprometer-se a reduzir suas emissões poluentes e aprovar um protocolo mais amplo que o de Kyoto.

"Após muitas promessas não cumpridas, na cúpula do G8 em Heiligendamm devem ser produzidos, de uma vez por todas, fatos", disse Böhling. Ele exige que os países industrializados reduzam em 30% suas emissões até 2030 e em 80% em 2050, frente a 1990.

O representante do Greenpeace acrescentou que "a chanceler alemã, Angela Merkel, tem um papel de destaque como anfitriã do G8. A Alemanha deve dar o exemplo e comprometer-se a reduzir em 40% as emissões que produzem o efeito estufa".

Segundo Böhling, para frisar ainda mais suas reivindicações, uma caravana com 40 cavalos carregou, dos pés do monte Ararat na Turquia, um total de 12 metros cúbicos de peças de madeira para construir a Arca do século XXI.

A réplica da embarcação bíblica será reconstruída por 20 carpinteiros alemães e turcos, e, no futuro, será usada como um albergue na montanha.

A réplica da Arca de Noé será inaugurada oficialmente em 31 de maio com a leitura de uma declaração climática e um grupo internacional de alpinistas que escalará o monte Ararat, de 5.137 metros de altitude, para exigir que os líderes mundiais se preocupem com a proteção do meio ambiente.

Estadão:

Furou!

A exposição fotográfica "Armênia - 15 anos de independência", que deveria abrir ao público neste sábado(dia 19), furou.
Devido a queda de um balão(provavelmente pilotado por um turco) que incendiou o Centro Cultural na madrugada de quinta(dia 17), a exposição está adiada para data indeterminada.

Notícia da queda do balão: http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/mai/17/21.htm
Site do Centro Cultural:
http://www.centrocultural.sp.gov.br/exposicoes.asp

Artigo de historiadores

É preciso condenar o genocídio armênio

Daniel Sokatch* e David N. Myers**

Este ano, o Congresso dos Estados Unidos estabeleceu a data de 15 de abril como o Dia do Holocausto, para lembrar o genocídio dos judeus europeus pelos nazistas. Nove dias depois, em 24 de abril, os armênios de todo o mundo também recordaram a sua grande tragédia: o massacre, iniciado em 1915, de 1,5 milhão de armênios pelos turcos.

Sob muitos aspectos, este foi o primeiro genocídio do século 20, que deu base para o Holocausto, como também Ruanda e hoje Darfur. Adolf Hitler teria dito, às vésperas da invasão da Polônia, em 1939: 'Afinal, quem fala hoje do extermínio dos armênios?'

Nos últimos 60 anos, a comunidade judaica trabalhou para evitar que se garantisse a Hitler, nas palavras do filósofo Emil Fackenheim, 'uma vitória póstuma'. Os judeus adotaram como lema a expressão 'Nunca novamente' e muita gente tende a achar que essa palavra de ordem se refere a toda a humanidade e não só aos judeus.

Um dos últimos líderes sobreviventes do levante do Gueto de Varsóvia, Simha Kazik Rotem, disse certa vez que, para ele, a principal lição do Holocausto era de que o povo judeu deveria permanecer vigilante contra atos genocidas em relação a qualquer povo.

Por isso é preocupante que algumas importantes organizações judaicas tenham se unido em apoio às tentativas da Turquia para impedir que o Congresso dos Estados Unidos reconhecesse o massacre dos armênios como um ato de genocídio. A Liga Antidifamação (ADL, pelas iniciais em inglês), o Comitê Judaico Americano (AJC), o Instituto Judaico para Assuntos de Segurança Nacional (Jinsa) e também o B'nai B'rith International divulgaram recentemente uma carta da comunidade judaica turca se opondo a uma resolução que reconheça o genocídio. E a ADL e o Jinsa juntaram a ela seus próprios comunicados, afirmando a sua oposição e sugerindo que o massacre dos armênios é assunto para historiadores, e não legisladores, decidirem.

A comunidade judaica americana insistiu, corretamente, que o Congresso dos Estados Unidos, as Nações Unidas e órgãos governamentais americanos relembrassem oficialmente o Holocausto. Por que os judeus também não insistiram neste caso, especialmente diante do consenso generalizado existente entre os estudiosos de que aquilo que aconteceu com os armênios de 1915 a 1923 foi genocídio?

Afinal de contas, o homem que cunhou o termo 'genocídio' para se referir ao Holocausto - o advogado judeu polonês Raphael Lemkin - citou os massacres contra os armênios como um precedente. A infeliz e bem conhecida resposta à questão é que a Turquia foi ferozmente contra os esforços para definir como 'genocídio' os massacres dos armênios. Além disso, requereu a seus amigos que ajudassem a rechaçar as tentativas no sentido de um reconhecimento histórico.

A oposição judaica a que se reconheça o genocídio de armênios decorre sobretudo de um desejo de salvaguardar o importante relacionamento estratégico entre Turquia e Israel. Isolada entre as nações muçulmanas do mundo, a Turquia criou laços econômicos, políticos e militares com Israel. Além disso, os judeus lembram com imensa gratidão que a Turquia foi um importante refúgio para seus antepassados que fugiam das perseguições, desde os tempos da expulsão espanhola, em 1492, até os dias sombrios do nazismo, e além.

E não é só o fato de a Turquia ter sido complacente com Israel e os judeus. Ela também é uma aliada importantíssima dos Estados Unidos numa região perigosa atormentada pelo extremismo religioso.

Ninguém está sugerindo que os judeus esqueçam sua amizade histórica com a Turquia. Mas é um erro dos judeus - e, neste caso, de qualquer pessoa - renunciar à obrigação moral imperativa de condenar o genocídio na esperança de evitar uma perceptível, mas absolutamente necessária, perda estratégica.

Similarmente, seria um erro a Turquia colocar seus próprios interesses estratégicos na dependência da negação de atos criminosos passados.

Aceitar o passado, como a Alemanha democrática fez depois do Holocausto, e a África do Sul fez após o fim do apartheid, é o melhor caminho para a legitimidade política.

A Turquia, amiga e aliada de confiança dos judeus e dos Estados Unidos, precisa aceitar o seu passado para o seu próprio bem. É esta batalha que importantes intelectuais turcos estão empreendendo de maneira tão nobre. Entre eles está o laureado com o Prêmio Nobel de Literatura Orhan Pamuk - e estava, até janeiro, quando foi assassinado em Istambul, o ativista armênio Hrant Dink. Devemos fazer tudo aquilo que for possível para fortalecer a posição dessas figuras e evitar o extremo do revisionismo histórico.

Sessenta anos (e milhões de documentos históricos) depois, o mundo ainda precisa se defrontar com aqueles que negam o Holocausto. Basta apenas lembrar os escritos e palavras do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, sobre esse fato.

Em resposta a essas negações, todas as pessoas com uma mente decente, e os judeus em particular, devem continuar afirmando, em alto e bom som, 'Nunca novamente' - não só em relação aos futuros genocídios, mas também às tentativas de negação de genocídios passados, não importa quais foram os autores ou as vítimas.

*Daniel Sokatch é diretor-executivo da Progressive Jewish Alliance

**David N. Myers é professor de história judaica na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Artigo escrito para o jornal 'Los Angeles Times'

Estadão: http://txt.estado.com.br/editorias/2007/05/06/int-1.93.9.20070506.10.1.xml

Eleições

Partido Republicano vence eleições na Armênia

YEREVAN - O Partido Republicano da Armênia (PRA) do primeiro-ministro Serzh Sarkisian é o vencedor das eleições parlamentares armênias realizadas no sábado, 12, informou neste domingo a Comissão Eleitoral Central (CEC).

O PRA recebeu o apoio de quase meio milhão de eleitores (457.032), 32,89% do total de 1.389.521 votos emitidos. Em segundo lugar aparece o também governista Armênia Próspera, com 14,7% (204.443 votos), resultado pior do que indicavam as enquetes.

A federação revolucionária Dashnaktsutiun, também próxima ao governo - é a terceira, com 12,75% (177.192 votos), enquanto o principal partido opositor Orinats Erkir (País da Lei) ficou com 6,85% (80.890 votos).

O último partido a superar a barreira mínima de 5% para chegar ao Parlamento, com 5,7%, foi o Partido Herança, liderado pelo ex-ministro de Relações Exteriores Raffi Hovhannisyan, que conta com o apoio aberto dos Estados Unidos.

Diante destes resultados preliminares, o PRA não poderá governar sozinho e terá que voltar a obter uma ampla coalizão, como a que dirigiu o país desde 2003.

A participação eleitoral foi de 59,99%, quase sete pontos a mais que há quatro anos, eleições marcadas pelas denúncias de fraude da oposição e observadores internacionais.

Na votação de sábado, os observadores certificaram que as eleições parlamentares armênias cumpriram "no geral" os padrões democráticos.

"As eleições representam um importante passo adiante em relação ao pleito anterior", disse neste domingo em entrevista coletiva Boris Frlets, chefe da missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Segundo os analistas, o resultado desta votação é crucial diante do pleito presidencial de 2008, nos quais será decidida a identidade do substituto do atual presidente.

O primeiro-ministro tinha antecipado que, caso seu partido obtivesse um bom resultado no pleito, apresentaria sua candidatura à Presidência no próximo ano.

Estadão: http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2007/mai/13/36.htm

sábado, 12 de maio de 2007

Do começo

Começo por este post o blog Armênia em debate.
Aqui serão postadas notícias, exposições, encontros e tudo que acontecer em torno da Armênia. Desde esportes até genocídio.
No decorrer do blog entrarão moderadores e, futuramente, páginas especiais explicando a história, religião, características geográficas e o genocídio.