Em busca de integração, UE inicia conferência com países vizinhos
Ocorreu nesta segunda-feira, em Bruxelas (Bélgica), a primeira conferência entre os países da UE (União Européia) e os Estados que fazem parte da PEV (Política Européia de Vizinhança), com o objetivo de estreitar seus laços econômicos e políticos com os países com os quais faz fronteira.
Na conferência, os membros da UE se reuniram com os países que integram a PEV: Argélia, Armênia, Azerbaijão, Egito, Geórgia, Israel, Jordânia, Líbano, Moldávia, Marrocos, Autoridade Nacional Palestina, Tunísia e Ucrânia. Líbia, Síria e Belarus também participaram do encontro na condição de observadores.
A PEV foi desenvolvida no contexto da ampliação da UE em 2004, com o objetivo de evitar o surgimento de novas linhas divisórias entre o bloco e seus vizinhos, além de querer consolidar a estabilidade, a segurança e o bem-estar.
Quanto à integração econômica destes países, a comissária de Relações Exteriores européia, Benita Ferrero-Waldner, admitiu não esperar que isso aconteça "da noite para o dia".
"Fixar as bases para processos de livre comércio em uma área deste porte pede uma grande quantidade de reformas e decisões difíceis. Precisamos estar seguros de que qualquer produto importado por nós cumprirá todos os critérios fitossanitários e de qualidade", explicou Ferrero-Waldner.
Por sua vez, o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, quis dar um enfoque mais político à estratégia de vizinhança.
Durante seu discurso na conferência, ele defendeu a intensificação dos compromissos políticos, financeiros e institucionais, assim como a realização de encontros bienais com os treze países vizinhos.
A próxima edição da conferência da PEV terá como sede a Geórgia. O terceiro encontro está previsto para ocorrer na Espanha.
O objetivo da conferência foi "escutar e trocar opiniões com os vizinhos da UE" sobre matérias de interesse mútuo, como a mobilidade, as barreiras comerciais, a energia e a mudança climática.
Ferrero-Waldner propôs o aprofundamento das chamadas "parcerias para a mobilidade", com a intenção de dar responsabilidade a todos os países na luta contra a imigração ilegal, levando em consideração os interesses dos que buscam trabalho e dos potenciais empregadores.
Fonte: FolhaOnline
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